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A mudança da luz do céu estampa uma série de cenários em Wanaka, dificultando escolher o preferido.

Quando entrei naquele barco, esperava ver cenas lindas, mas nunca, nem em meus sonhos mais ousados, esperaria imergir no silêncio completo. Impossível fotografá-lo, impossível descrevê-lo... sensação única, especialmente para quem recarrega suas energias no silêncio dos domingos de manhã. Aquele silêncio foi surpresa dos deuses... era mágico!

Cheguei em Christchurch com o tempo nublado, com que já me acostumara, e GPS funcionando - foi com ele que encontrei uma área ótima onde passar a noite.

Eu estava imensamente animada quando peguei a estrada em direção a Kaikōura. Queria aproveitar cada instante e cada coisa que encontrasse pelo caminho.

Por inúmeras vezes desejei viajar num trailer. Me fascinava a ideia de pegar a estrada e não ter local nem horário para chegar. Ou seja, poder usufruir do caminho com o que o caminho tivesse a me oferecer.

Busquei hospedagem para algo como "morar por uma semana em Nelson". Mas rosas frescas sobre a mesa me aguardando foi bem além das minhas melhores expectativas.

Talvez nada seja mais característico nos trens neozelandeses do que aqueles janelões que nos fazem sentir parte da paisagem. Limpíssimos, descobrindo toda a lateral e parte do teto, nos trazem uma sensação de comunhão com a viagem.

Depois de passar uma única tarde na praia, em 1999, passei a sonhar em viver um longo tempo na Nova Zelândia. Planejei uma viagem de 90 dias que deveria começar exatamente na origem do sonho. Mas onde era? Todas as pesquisas no mapa, puxando a memória, me levaram a Piha. Foi lá, onde pensei que fosse, que a viagem ao interior de mim mesma começou. ...